I Coríntios: capítulo 6

O Cristão e as demandas judiciais

A questão dos processos judiciais (v. 1-11) : : esta parte se relaciona com o capítulo 5 pelos temas de julgamento e a relação com os de fora.

Nos versos de 1 a 8 Paulo trata dos cristãos de Corinto em outra área: os tribunais.

Paulo não concorda com que “não crentes” sejam responsáveis de julgar crentes. Antes orienta que não haja questões entre irmãos. Era comum, entre judeus, o rabi constituir três cidadãos da comunidade judaica para decidir questões de judeus; (Mateus 19:28).

O Apóstolo não está dizendo que a Corte Romana ou a de Corinto não são capazes de executar justiça. Em Rm 13:1,7 ele declara claramente que o Estado é o ministro de justiça, divinamente, aprovado para todos os homens. Para Paulo, o problema é a questão judicial entre irmãos.

Como pode um cristão, tendo algo contra um irmão, membro da família de Cristo, ter coragem de ir a um tribunal, diante de juízes, não cristãos, em vez de ir diante do povo de Deus. Como pode, templos do Espírito Santo, serem ajuizados por incrédulos (Dn. 7:22, Ap. 20:4).

Sendo os Coríntios tão sábios, devem ser suficientemente sábios, também, para viverem uns com os outros nas coisas rotineiras da vida – Quando vão a juízo um irmão contra outro irmão, a demonstração é de derrota (Cl. 3:13).

Quando Paulo se refere aos que não herdarão o Reino dos Céus, refere-se a pessoas que não possuem nenhum desejo de se elevar moralmente de sua degradação.

O problema do uso adequado do corpo (v. 12-20) : : os coríntios criam que o que faziam com o corpo físico não tinha nenhum efeito danoso sobre a alma. Separavam o corpo da alma e julgavam que o corpo não tinha significado permanente, na vida do homem.

Paulo está lhes dizendo que o que o homem faz com o seu corpo faz à sua personalidade. E a imoralidade sexual danifica a personalidade do homem.

Na verdade, o corpo é o templo do Espírito Santo nesta vida, e será a base da “existência corporal” na era vindoura (I Co. 15:35-44, II Co. 4:4).

“TODAS AS COISAS ME SÃO LÍCITAS, POIS SOU LIVRE” era o tema dos crentes carnais da Igreja de Corinto, Paulo, porém, lhes ensina que nem tudo é conveniente. A ausência de exigências legalistas não pode levar o crente a ser um libertino. Sua consciência é o principal aferidor do que é devido ou não, à luz do sacrifício de Jesus na cruz, no lugar de cada cristão.

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